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sábado, 8 de julho de 2017

quarta-feira, 22 de março de 2017

Ultima carta, ultimas palavras o ultimo você!

Essa é a ultima vez que te escrevo, não deixarei de pensar, muito menos de sentir, pelo menos não por enquanto, mas acho que finalmente chegou a hora de deixar você ir embora, permitir que esse sentimento tão lindo se encerre. Um dos textos mais dificeis que já escrevi na minha vida, a cada palavra meu corpo treme e as lagrimas ameaçam vir, mas não as deixarei cair, não mais, não hoje. Estou disposto a esquecer você, seu sorriso lindo, seu brilho no olhar castanho de quando me olhava profundamente apaixonado, esquecer sua voz, o modo como me tocava e me fazia rir, e a fé em acreditar que as coisas sempre iriam melhorar. Esquecer o modo como fazia palhaçadas e o quanto eu achava bonitinho, estou disposto a esquecer nossos planos, e como eu amava tudo em você. Mas sinceramente você me deixou em pedaços, e do mesmo jeito que me deu um sentido no inicio, no fim apenas me deixou trilhões de vezes pior e agora eu preciso me reconstruir sozinho. Eu preciso sentir essa sensação de liberdade que tu já conhece tão bem, pois você seguiu tão facilmente sem mim, e por isso, preciso deixar você partir. Quero que a minha paz volte e pra isso preciso que essa falta que você faz acabe. O amor não ira sumir, pois o amor não some, nem acaba, mas ele sera doado a outras coisas, outras pessoas, buscara o que é reciproco e o que traga paz. Por mais dificil que seja, finalmente chegou o momento de me desprender de você, de tudo que envolve você, esquecer as "nossas" musicas, nossos momentos, nossa curta e tão linda história. Não fingirei estar completamente feliz e como alguém que esta realizado depois de algo tão bonito que aconteceu entre a gente ter se acabado. Chegou a hora de permitir que você siga seu caminho e que você seja completamente feliz sem meus inumeros textos. Espero que alguém um dia faça florescer o amor em ti, um amor lindo que faça seu olho brilhar de novo, que tire seus sorrisos mais bobos e seus abraços mais profundos que permite sentir teu cheiro tão gostoso. Que te faça feliz como eu não fui capaz de fazer, mas ei, não o magooe. Quero que teu sorriso lindo nunca saia dos seus labios. Obrigado pelos momentos felizes e por todas as lagrimas também, elas me fizeram mais forte. Talvez um dia nos esbarremos outra vez, com o olhar mais maduro e o coração mais decidido. Talvez depois de tantos desencontros e reencontros venhamos a nos esbarrar e tentar amar aquilo que não conseguimos amar, aceitar o que negamos e ser feliz como nunca. Mas hoje preciso deixar você partir, aceitar a sua liberdade e pegar a minha de volta. Se cuida moço. 

OBS: A cor dos seus olhos continuam a ser meus prefiridos. 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

A vida - O "nada" mais importante que nós temos.

Me pergunto as vezes qual seria o nosso sentido, nossa razão, motivo ou apenas uma resposta para a nossa existência! Percebo-me muitas vezes numa ambivalência sem fim, estaríamos nós aqui por algum próposito realmente mistico e já "escrito" nas estrelas, com um destino definido e marcado de como ser? Ou apenas estamos aqui para aprender a sentir - sentir a oportunidade da vida, sentir que em meio a todo esse mundo infinito, este mundo assustadoramente gigantesco, nós temos a oportunidade de presencia-lo, ainda que de forma dosada, e uma dose muito pequena eu diria. Um escritor que particularmente gosto muito disse uma vez que: "(...) em toda essa vastidão cósmica nós nos tornamos insignificantes, nossa soberba, nossa audácia em achar que temos uma posição privilegiada no universo é desafiada por essa infinidade que não fazemos idéia que existe..." e pois bem, Carl Sagan (o escritor) disse muito bem sobre o universo; o tudo se torna nada quando colocado em contrapartida a toda infindade de um mundo que apenas imaginamos existir.

Mas nesse nada eu ainda me encontro, encontro aqueles amo, aqueles que prezo querer por perto e bem, tudo o que anseio alcançar seja profissionalmente ou pessoalmente, tudo o que acredito, mas novamente esse "nada" se transforma no nada mais importante que tenho, talvez se pensassemos que corremos atrás do "nada" - o nada mais importante de nossas vidas - durante toda a vida, veriamos com mais amor e condolencia aquilo que consideramos importante, e que com essa pequena dose de "subjetividade" se transforma em tudo, e então nos move, nos move para vida, para o "nada", o "nada" mais importante que nós temos.